O pastor Lucinho se manifestou nesta sexta-feira (3), sobre uma fala polêmica de ter dado um beijo na boca da filha quando criança em um culto. Em vídeo, o religioso afirmou que fez um comentário "brincalhão". "Eu estava pregando para homens, haviam mil homens e eu estava falando para eles da necessidade de levantar a autoestima dos filhos, que hoje têm sido muito atacados nessa área. E eu fiz um comentário brincalhão, quem conhece meu estilo de pregação sabe como é que eu sou. Eu brinco, faço uma pregação sempre leve, alegre", disse. Veja o vídeo.
O pastor afirma ainda que a atitude tinha o objetivo de levantar a autoestima da filha e que a fala foi retirada do contexto. "Mas agora estão pegando e retirando do contexto. O que eu quis dizer ali é que eu dei um beijo inocente, um beijo puro na minha filha, com o intuito de levantar a autoestima dela. Não foi nada além disso. Eu odeio tudo que tem a ver com pedofilia e abuso infantil, acho que criança não namora", justifica.
O vídeo polêmico foi extraído de um culto ministrado pelo pastor, membro da Igreja Batista da Lagoinha, e foi publicado no canal do YouTube da igreja em 15 de abril. Durante o culto, realizado em Belo Horizonte, Lucinho e seu filho, Davi Barreto, discutiram passagens bíblicas, incluindo Gênesis 22:3, abordando também o tema da paternidade. Em dado momento, ele relata ter beijado sua filha.
"Eu peguei minha filha um dia, dei beijo nela, falei que amava ela. Ela passava e eu dizia: Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego. Um dia ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. E eu falei assim: Quando eu encontrar seu namorado, eu vou falar: Você é o segundo, eu já beijei", disse o pastor durante o culto.
O trecho gerou uma onda de comentários críticos, com muitas pessoas destacando a inadequação da fala e o potencial de incitar violência sexual. Usuários nas redes sociais rapidamente apontaram a problemática da fala do pastor, destacando seu potencial para normalizar a violência sexual e o incesto.
Um dia após o caso repercutir, a PCMG confirmou que os fatos estão sendo apurados pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente em Belo Horizonte.
Créditos (Imagem de capa): Redes Sociais
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