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Acusados de matar menina de 8 anos no bairro São Geraldo vão a júri popular nesta quinta, em Belo Horizonte (MG).

A mudança de local do julgamento revoltou a família, que não conseguiu ir até Belo Horizonte para acompanhar a audiência por falta de condições financeiras.

Acusados de matar menina de 8 anos no bairro São Geraldo vão a júri popular nesta quinta, em Belo Horizonte (MG).

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Os dois acusados de terem participado da morte da menina Lauany Nara vão ao júri popular nesta quinta-feira (13), em Belo Horizonte. A menina de 8 anos foi morta por uma bala perdida ao voltar da escola no bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, em 5 de abril de 2023.


O crime aconteceu em frente à casa de Lauany, no bairro São Geraldo. Ela chegou da escola por volta das 18h30 e teria parado para falar com um amigo, quando os acusados passaram de carro e atiraram. A menina, que ainda estava com a mochila da escola, foi atingida na cabeça. Segundo o inquérito policial, os acusados Ailton Moreira Júnior e Arthur Miguel Teixeira Moreira estavam no carro com mais duas pessoas.


A audiência começou às 8h40, no 3º Tribunal do Júri, em Belo Horizonte. A mudança de local do julgamento revoltou a família, que não conseguiu ir até Belo Horizonte para acompanhar a audiência por falta de condições financeiras.

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A mãe de Lauany, Fernanda Miranda da Silva, disse que o processo está sendo julgado em outra cidade porque a defesa pediu o desaforamento por segurança dos acusados e que ela teve o pedido de fazer um depoimento por vídeo negado.


"Nós esperamos que eles sejam condenados porque está escrito lá que pelo bem da integridade física dos assassinos, o júri não podia ser aqui, tinha que ser em BH. Foi pedido para a gente, que não teve condições de pagar para ir, fosse feito depoimento por chamada de vídeo, foi negado para a gente isso, nem isso eles aceitaram, que a gente desse o depoimento pela chamada de vídeo", disse.


Fernanda disse que sua vida mudou após a morte de Lauany e que só espera Justiça.


“Naquele dia minha vida acabou, ela morreu na minha frente, sem eu poder fazer nada, vendo minha filha sendo baleada e ali eu morri junto com ela. Eu estou viva por causa da minha família, pelos meus filhos e dos meus netos e busco por Justiça, hoje eu não vivo mais, eu vegeto", disse.

Créditos (Imagem de capa): Reprodução

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